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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Carqueja

Nome científico: Baccharis crispa.

Sinônimos: Carque.


                                                       Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Ocorrência: Em todo o bioma do cerrado brasileiro.

Ambiente: Gosta de ambientes semi-úmidos em beira de córregos e grotas. Solo ácido e bem drenado.

                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Características: É uma planta de até um metro de altura, folhas verdes substituídas por listras aladas por toda  a sua haste vertical. Sabor muito amargo.


                                                       Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Uso medicinal: Empregado com sucesso no tratamento da anemia, cálculos biliares, enfermidades da bexiga, dos rins e do fígado. Bom para facilitar a circulação do sangue e como anti-inflamatório da garganta.

Partes usadas: Toda a planta.

Dosagem: Cerca de 10 a 15  gramas por litro de água em forma de chá. Toma-se duas ou três xícaras por dia.

Lembrando que todo medicamento, mesmo natural, deve ser usado com sabedoria e dentro das doses recomendadas.
Boa saúde para todos!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Sete-sangrias

Nome científico: Cuphea balsamona.


                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nos estados de Minas Gerais, Goiás e norte  de São Paulo. 

Ambiente: Gosta de ambientes quentes, bem drenados e solos ácidos do cerrado.

Características: É uma erva, de, no máximo, 25 cm de altura, folhas verdes que parecem um coração invertido, bem agarradas no caule e em três lados do mesmo. Flores lilás ou roxas. Sazonal, brota na época chuvosa.


                                                       Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Uso medicinal: Combate com eficácia a arteriosclerose, a hipertensão arterial e fortifica o coração.

Partes usadas: Toda a planta.

Dosagem: Cerca de 50 gramas da planta por 1 litro de água, em infusão. Toma-se 4 ou 5 xícaras de chá por dia.

Muita responsabilidade ao tomar medicamentos, caros leitores.
Boa saúde para todos!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Eucalipto

Nome científico: Eucalyptus globulus.



                                                       Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Sinônimos: Não existem.

Ocorrência: Embora sua origem seja a Austrália, é amplamente cultivado em todo o território brasileiro.

Características: Árvore de grande porte, de tronco reto, liso na maioria das espécies, podendo chegar até 50 metros de altura. Folhas lanceoladas, verde-claro, algumas um pouco ásperas, outras, lisas. Existem cerca de 400 espécies de eucalipto.


                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Uso medicinal: Muito útil para asma, adenites, bronquite, coqueluche, diabetes, febres de gripe, nefrite, rinite,pneumonia, ( todas essas tratadas com o chá ) sinusite ( tratada com o vapor aspirado ou com um pó feito com as folhas moídas ), reumatismo, gota, nevralgias, dores musculares, ( compressa feita com álcool e folhas verdes ) desinfectante e anti-séptico de feridas ( suco da folha verde esmagada ).

Partes usadas: Folhas verdes.

                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Dosagem: Chás: 50 gramas de folhas verdes para um litro de água, 5 xícaras por dia. Vapor: 150 gramas de folhas para um litro de água, fazendo aspiração duas vezes por dia. Compressa: colocar 150 gramas de folhas em um vidro de álcool e esperar curtir por dez dias, então usar o líquido para massagem local, externa.

Todo medicamento, até mesmo natural, deve ser usado sem exageros e seguindo a dose correta e não substitui a consulta regular ao médico.
Boa saúde para todos! 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cambará

Nome científico: Lantana camara e lantana spinosa.


                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Sinônimos: Camará e camará-chumbo.

Ocorrência: Em todo o território nacional brasileiro.

Ambiente: Gosta de lugares quentes, bem iluminados, com boa ventilação. Solos bem drenados e com boa adubação orgânica.


                                                       Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Características: Arbusto que pode chegar a 1,5 metro de altura, bastante ramificado, chegando a formar uma pequena moita, com pequenos espinhos em todos os ramos, folhas lixentas de cor verde claro, com odor parecido com o da erva-cidreira, flores amarelas e/ou vermelhas usadas até mesmo em jardinagem, dada a sua beleza. Frutos em forma de pequenas esferas.

Uso medicinal: Emprega-se no tratamento de asma, tosse e coqueluche.

Partes usadas: Folhas e flores.

Dosagem: Cerca de 100 gramas de folhas verdes e/ou flores para um litro de água, fervidas como chá. Tomar 5 xícaras por dia. Se preferir adoçar seu chá, o ideal é usar açúcar mascavo ou rapadura, sem aditivos químicos.

Consulte seu médico com regularidade. Remédios naturais também precisam de acompanhamento profissional. Nunca exagere na dose, imaginando que, com isso, irá facilitar o processo de cura.
Boa saúde para todos!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Jurubeba

Nome científico: Solanum paniculatum ou Solanum belfort.

Sinônimos: Jubeba, Juribeba, Jupeba, Juribeba-verdadeira, Jurubeba-altera.




Características: É um arbusto de até 2,5 metros de altura, com caule e ramos espinhosos, folhas lixentas verde escuro por cima e verde claro por baixo, flores brancas ou lilás, frutos esféricos verdes ou amarelo-pálidos que dão em cachos de cerca de 10 cm de diâmetro.

Ocorrência: Em todo o Brasil.

Ambiente: Gosta de solos bem drenados, ricos em matéria orgânica. Lugares bem iluminados e se adapta bem em lugares secos e quentes.






Uso medicinal: É diurético, combate icterícia e inflamações no baço, muito útil para doenças do fígado, boa aplicação nos abscessos internos e tumores, especialmente do útero e abdômen, tratamento de feridas externas, como cicatrizantes.

Partes usadas: Folhas, frutos e raízes.

Dosagem: Os frutos podem ser usados na culinária, fazendo um molho um pouco amargo, mas saboroso e podem ser curtidos no vinho, fazendo uma bebida muito apreciada.
As folhas são usadas maceradas sobre feridas, como cicatrizante ou em infusão, verdes, na medida de 50 gramas por litro.
As raízes, na mesma medida, também em infusão.
Toma-se três ou quatro xícaras por dia.

Cuide bem de sua saúde!
Abraço! 


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Chá-de-bugre

Nome científico: Palicourea densifolia e Rudgea viburnoides.

Sinônimos: Cotó-cotó, Tangaraçá-açu, Congonha-de-gentio.



Ocorrência: Ocorre nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

Ambiente: Gosta de ambientes com média luminosidade e de solos ácidos e bem drenados.

Características: Arbusto que pode chegar aos 2,5 metros de altura, folhas compostas, oval-alongadas, verde-brilhante, bastante enervadas.




Uso medicinal: Indicado para infecções da bexiga e vias urinárias, dispepsia, gota e reumatismo.

Partes usadas: Raízes, cascas e folhas secas.

Dosagem: 50 gramas de  casca, raízes e folhas secas em litro um liro de água, fervidos como chá. Evitar o uso de açúcar. Beber 4 ou 5 xícaras por dia.

Nunca tome medicamentos, mesmo naturais, sem o conhecimento do seu médico.
Boa saúde para todos!
Abraço!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Jatobá-do-cerrado

Jatobá-do-cerrado


Nome científico: Hymenaea stilbocarpa.

Ocorrência: Cerrado de Minas Gerais e Goiás, matas de transição em boa parte do Brasil.



Sinônimos: Jataí, Jataí-açu.

Características: Árvore copada que pode chegar aos 10 metros de altura no cerrado e 30 metros nas matas de transição. Folhas alternas, verde fosco. Floração pequena, panicular. O fruto é uma vagem de até 25 cm de comprimento com até 5 sementes.




Ambiente: Gosta de ambientes secos, visto que seu habitat é o cerrado, que varia entre duas estações, uma seca e outra chuvosa. Gosta de solos ácidos e bem drenados.

Uso medicinal: Emprega-se para infecções de bexiga, cistite, tônico para a próstata. Sua seiva misturada com mel é muito útil no tratamento de bronquite e tosse. Sua resina pode ser usada como emplastro sobre partes doloridas do corpo.



Partes usadas: Folhas secas, resina e casca.

Dosagem: Folhas, 10 gramas por litro de água. Casca e resina, 50 gramas por litro de água.
Tomar 4 ou 5 xícaras por dia. A resina misturada com mel o ideal é usar 5 ou 6 colheres de sopa por dia.

Nunca exceda a dosagem, pensando que isso vai melhorar a absorção. Mesmo remédios naturais podem fazer mal quando ministrados em excesso.
Um grande abraço!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Alfavaca

Nome científico: Ocimum basilicum




Sinônimos: Alfavaca-da-América, Remédio-de-vaqueiro, Manjericão-de-folha-larga.

Características: Planta herbácea, com cheiro muito agradável. Folhas ovais ou ovais-elípticas, enervadas e verde fosco. Possui flores e frutos em espigas, conforme visto na foto acima.

Ocorrência: Ocorre em todo o Brasil.




Ambiente: Quente. Solos bem drenados e com bastante material orgânico.

Uso medicinal: É empregada nos casos de ardor na urinação, debilidade dos nervos, digestão dificultosa, enfermidades intestinais, estomacais e renais, febres, tosses e ventosidades.

Partes usadas: Flores e sementes.

Dosagem: 20 gramas aproximadamente de folhas verdes ou sementes, por infusão, em um litro de água. O ideal é tomar 4 ou 5 xícaras por dia.

Lembramos sempre que nenhum remédio natural deve ser tomado em doses excessivas ou sem o conhecimento do seu médico.
Boa saúde para todos!
Abraço!