Tamarindo

Nome científico: Tamarindus indica.

Origem: Índia. Mas é uma planta muito cultivada no Brasil.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Sinônimos: Tamarino, tamarineiro.

Características:  É uma árvore de até 25 metros de altura, bem ramado, folhas pequenas, alternas, verde-claro. O fruto é uma vagem de até 12 cm, marrom-avermelhada e polpa marrom, de sabor acre.

Uso medicinal: Usado no combate à inflamações, febre, cólicas biliares e intestino preso.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Partes usadas: A polpa do fruto.

Dosagem: Use entre 50 e 80 gramas de polpa por litro de água. Tomar 4 ou 5 xícaras por dia.

O suco do tamarindo, além de bom remédio, é delicioso.

Ótima saúde para todos!

Gervão

Nome científico: Stachytarpheta cayennensis.

Sinônimos: Gervão-roxo, gervão-azul, chá-do-Brasil e Verônica.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil, em quase todo o seu território.

Ambiente: Gosta de ambientes com média luminosidade, solos bem drenados, mas com boa umidade, com boa adubação orgânica.

Características: É uma planta herbácea de até 80 cm de altura, com folhas sinuadas, abundantes, verde-intenso, inflorescência em forma de espiga, com flores de cor azul, violeta ou lilás.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Uso medicinal: Usado com sucesso nas doenças do fígado e males gastro-intestinais.

Partes usadas: As folhas frescas.

Dosagem: 15 gramas de folhas frescas maceradas em um litro de água. Tomar 4 ou 5 xícaras por dia.

Cuide de sua saúde. Consulte seu médico com regularidade. Não abuse de medicamentos, mesmo que naturais.

Ótima saúde para todos!

Limoeiro ( limão )

Nome científico: Citrus limonum.

Características: Árvore bastante conhecida de cerca de 4 metros de altura, caule ramoso, ramos cheios de espinhos. Folhas alternas, verde-brilhante. O fruto, muito conhecido, pode variar de tamanho de acordo com a variedade: limão-galego, limão-cravo, limão-de-casca-fina e limão-siciliano.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ambiente: Gosta de ser cultivado em solos bem adubados e bem drenados. Preferem clima quente. Gostam de boa irrigação mas não toleram solos encharcados.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Uso medicinal: É muito eficaz nos tratamentos de infecções em geral, acidez da boca e do estômago, anemia, asma, bronquites,aneurismas,cãibras, cirrose, faringite, gengivites, hemorroidas, inflamações renais,gripe, hepatite,falta de apetite,mau hálito, obesidade, prostatite, reumatismo, rouquidão, sinusite,e úlcera gástrica.

Partes usadas: Apenas o fruto.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Dosagem: Em doenças passageiras como a gripe ou resfriado, toma-se o suco de 5 a 8 limões por dia, puro ou misturado à água, sem nenhum aditivo.

Em males crônicos como o reumatismo, asma ou bronquite, aconselha-se a tomar o suco em quantidades progressivamente maiores, até certo ponto, e depois gradativamente menores até o ponto de partida. Por exemplo: começa-se com um limão e vai até 10 limões e em seguida diminui até o ponto zero, o que dará 18 dias de tratamento.

Observação: O uso do limão pode provocar uma reação parecida com uma leve urticária no início do tratamento. E um sinal de que seu corpo está sendo purificado de substâncias estranhas. 

Diferente da cultura popular de que o chá do fruto ou das folhas são eficientes, o consumo do mesmo, medicinalmente, deve ser in natura.

Ótima saúde para todos!

Mamona

Nome científico: Ricinus communis.

Sinônimos: Rícino, carrapateiro e palma-Cristo.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ambiente: Quente e bem drenado.

Características: Arbusto lenhoso de até 3 metros de altura, com folhas palmadas verde-claro-brilhante, flores monoicas, formando cachos. O fruto é uma cápsula espinhosa,contendo três sementes que , quando secas, se parecem carrapatos.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Uso medicinal: Usada como purgante e para combater vermes intestinais.

Partes usadas: Apenas o azeite extraído de suas sementes, conhecido como óleo-de-rícino.

Dosagem: Duas colheres de sopa do azeite, em dose única.

Observação importante: Suas sementes in-natura são altamente tóxicas. Vinte delas são o suficiente para levar um adulto à morte. Nunca ingira, nem faça chás.

Nunca abuse de medicamentos, mesmo que sejam naturais. Doses altas não fazem milagres.

Ótima saúde para todos!

Algodoeiro (algodão)

Nome científico: Gossypium herbaceum.

Origem: Cultivado em todo o mundo.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ambiente: Pode ser cultivada em quase todos os tipos de solo. Gosta de locais bem ensolarados.

Características: É uma arbusto que chega a medir 2,5 metros de altura, com folhas hastadas, cor verde-brilhante, flores amarelas vistosas, facilmente identificável.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Uso medicinal: Empregada nos casos de disenteria, diarreia, enterite. As sementes são úteis na amenorreia e dismenorreia. A raiz fresca tem propriedades diuréticas.

Partes usadas: Folhas, flores, sementes e raiz.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Dosagem: Seja qual for a parte da planta usada, usa-se 30 gramas por um litro de água, em infusão. Toma-se 4 ou 5 xícaras de chá por dia.

Ótima saúde para todos!

Sensitiva

Nome científico: Mimosa humilis e Mimosa pudica.

Sinônimos: Malícia-das-mulheres, juquer, dorme-dorme, dormideira, juquiri-rasteiro, vergonha, vergonhosa e Maria-fecha-porta.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil, em todo o seu território.

Ambiente: Gosta de ambientes quentes, bem iluminados e bastante úmidos, como as várzeas e brejos.

Características: São duas espécies básicas; uma que é um subarbusto e outra rasteira. Ambas com folhas pequenas, eriçada de espinhos, compostas. Seu nome deriva do fato de suas folhas serem sensíveis e se fecharem ao serem tocadas. Possui flores pequenas, muito delicadas e harmoniosas.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Uso medicinal: Usada nas infecções de garganta e gengivites, para combater infecções do fígado e complicações reumáticas.

Partes usadas: Somente as folhas.

Dosagem: Para bochechos e gargarejos usa-se 100 gramas de folhas por um litro de água. Para os outros tratamentos usa-se 50 gramas de folhas por um litro de água, por infusão. Toma-se 4 ou 5 xícaras de chá por dia.

É sempre sábio, consultar um médico e saber sua opinião sobre qualquer medicamento, mesmo que natural.

Ótima saúde para todos!

   

Romã (romãzeira)

Nome científico: Punica granatum.

Origem: Grécia, Síria, Chipre, interior da Ásia.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ambiente: Gosta de ambientes quentes durante o dia e frio durante a noite. Prefere solos bem drenados e bem adubados.

Características: Embora não seja de origem brasileira, é muito cultivada no Brasil. É uma planta de até 4 metros de altura, bem ramificada, com folhas pequenas verde-claro, tendendo para o amarelo, infrutescência globular vermelho-esverdeado, de cerca de 8 cm de diâmetro.

Uso medicinal: Eficiente para a hipertensão, excelente anti-inflamatório, antioxidante, anticancerígeno, uma vez que diminui a proliferação e crescimento das células doentes, e ótimo afrodisíaco, chegando a ser considerada, de acordo com recentes estudos na Escócia, o Viagra natural.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Partes usadas: Somente a infrutescência.

Dosagem: O ideal é tomar um copo de 200 ml de suco por dia. Como anti-inflamatório faz-se um chá usando 80 gramas da infrutescência, inclusive a casca, por um litro de água. Toma-se 5 xícaras ao dia.

Boa saúde para todos!