Carrapicho-beiço-de-boi

Carrapicho-beiço-de-boi

Nome científico: Desmodium incanum.

Sinônimos: Agarra-agarra, amor-de-vaqueiro, amor-do-campo, amorzinho-seco, barba-de-boi, carrapichinho, carrapicho, carrapicho-miúdo, mata-pasto, pega-pega e trevinho-do-campo.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-oeste.

Ambiente: Ocorre, normalmente em pastos e quintais, considerado como uma planta invasora.

Características: É uma erva que varia de rasteira até uns 30 centímetros de altura, dependendo do local, folhas arredondadas, verde-fosco, flores róseas e frutos que grudam em animais e roupas que os tocarem.

Uso medicinal: É diurética, combate a debilidade estomacal e afecções do fígado.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Partes usadas: Folhas e ramos.

Dosagem e modo de usar: 15 gramas de folhas e/ou ramos por um litro de água em infusão. Tomar 4 ou 5 xícaras por dia.

Ótima saúde para todos!

Açoita-cavalo-miúdo

Açoita-cavalo-miúdo

Nome científico: Luehea divaricata.

Sinônimos: Mutamba-preta, ivitinga,ivantiji.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves

Ocorrência: Brasil.

Ambiente: Gosta de matas semi-abertas e várzeas. Solos bem drenados e férteis. Iluminação intensa.

Características: É uma árvore de porte mediano, folhas grandes, obovais, claras, aspecto lixento. Flores grandes, brancas ou amarelas. Fruto redondo, pequeno.

Uso medicinal: Disenteria, hemorragia, artrite, reumatismo e tumores.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Partes usadas: A casca.

Dosagem e modo de usar: Uso interno: 15 gramas de casca fresca ou seca por um litro de água, em decocção. Tomar 4 ou 5 xícaras por dia. Uso externo: 30 gramas de casca por meio litro de água, em decocção. Para feridas e tumores externos. Banhar o local por cerca de 2 minutos.

Ótima saúde para todos!

Canela-de-velho

Canela-de-velho

Nome científico: Miconia albicans.

Sinônimos: Nenhum.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões Sudeste, Nordeste e algumas partes do Centro-Oeste.

Ambiente: Gosta de solos pobres, bem drenados, temperatura variando entre 25°C e 33°C. Luminosidade de média a intensa.

Características: É um sub-arbusto com caule fino, com até 1,20 metro de altura, com folhas cruzadas, peninervadas e ovadas, verde-brilhante na parte superior e verde-esbranquiçadas na parte inferior, coreáceas. Haste floral avermelhada, com pequenas flores branco-amarelado e frutos pequenos redondos.

Uso medicinal: É excelente quanto as dores e inflamações das artrites e artroses.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Partes usadas: Somente as folhas, após secagem.

Dosagem e modo de usar: 15 gramas de folhas secas por um litro de água, por decocção. Não usar adoçante. Beber de 3 a 5 xícaras por dia. O tratamento deve persistir, mesmo quando os sintomas já não aparecem, por, no mínimo, 30 dias.

Ótima saúde para todos!

Flor-da-noite

Flor-da-noite

Nome científico: Cereus grandiflorus e cactus grandiflorus.

Sinônimos: Flor-do-baile, flor-cheirosa, cactus-de-flor-grande.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ocorrência: Brasil, nas regiões Sudeste e Nordeste.

Ambiente: Gosta de lugares ensolarados e se adapta ao solo, embora seja de crescimento epífito.

Características: Possui caule trepador, verde-claro a verde-amarelado, com três ângulos, com grandes flores brancas ou branco com a amarelo, com aroma adocicado, que abrem à noite e se fecham pela madrugada. Cresce em árvores ou pelos muros, se agarrando pela raiz.

Uso medicinal:  É um excelente remédio para os males do coração, agindo sobre os vasos sanguíneos. Bom também para congestões cerebrais, dor de cabeça, estenocardite e hipertrofia do coração.

    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Partes usadas: O caule.

Dosagem e modo de usar: 15 gramas do caule fresco por um litro de água em decocção. Beber 4 ou 5 xícaras por dia.

Ótima saúde para todos!